Se com a série Tony Hawk's se criou um novo estilo de jogos, com SSX se revolucionou esse género. Quando se faz um jogo de desportos radicais, em que o objectivo são pontuações através de combinações infinitas de truques, é inevitável a comparação com a série Tony Hawk's, pois esta ditou as regras, com uma jogabilidade fluída e bastante simples, mas ao mesmo tempo complexa, o que é perfeito no mundo dos videojogos. Com SSX, podemos comparar com TH, mas é SSX que sai vitorioso. Os seus gráficos são melhores, jogabilidade, originalidade (Sim, porque não nos podemos esquecer que Neversoft está em declínio de originalidade aquando da criação de jogos de Skateboard).
Tudo bons argumentos para pegar nesta série cujo magnum opus é o 3º capítulo. SSX3 é o melhor de todos os SSX, sendo o que mais agarra ao jogo., apesar da grande variedade de modos de jogo de On Tour, incluindo, além de snowboard, também esqui. Infelizmente, é também o mais curto. Em contrapartida, é tão viciante que vão acabar o jogo montes de vezes, ajudando a rentabilizar os € gastos. A jogabilidade é simplesmente perfeita. Ao início podem começar a desanimar, pois é bastante complexa para iniciantes, mas assim que lhe apanham o jeito, tornam-se autênticos craques da prancha. Genial o esquema de combinação de botões, truques alucinantes, velocidade estonteante, acabarão uma corrida colados ao sofã e com as mãos a suar por todo o lado. 100% de acção, sempre. É um belíssimo jogo em termos visuais, com texturas simples, mas extremamente agradáveis à vista, sendo sempre um prazer vislumbrar as montanhas cobertas de neve com o crepúsculo bem longe no horizonte. De referir também a fantástica banda sonora semi-electrónica, com alguns épicos. E deixo aqui o meu agradecimento, pois foi graças ao SSX On Tour que me apaixonei pelo mundo da música.
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