Breves

Bloc Party - Intimacy (2008)

O novo álbum dos Bloc Party foi lançado pela internet na passada 5ª feira e pode-se chamar de pequena desilusão. O álbum é pouco conciso, com momentos de pura inspiração (Biko, Signs, Zepherus, Better Than Heaven e Ion Square) e momentos ridículos (Mercury, Trojan Horse e One Month Off). É triste ver como a banda ainda consegue fazer faixas absolutamente arrebatadoras, mas põe no álbum faixas que são o oposto. Faixas pop, mas pop a roçar o ridículo. Infelizmente, não vou poder dar 10 a este álbum e é com muita pena minha. A pontuação sobe consideravelmente pelos momentos altíssimos do álbum.

7.3/10

At The Drive In - Relationship of Command (2000)

O virar do milénio é celebrado com um álbum que ficará para a prosteridade. A banda tem Omar na guitarra e Cedric no micro, e para bom entendedor meia palavra basta. O álbum é absolutamente fascinante, cheio de garra, raiva, força, poder, energia, brutalidade de registo. Todos os pecadores que ainda não tiveram o prazer de o ouvir, rezem 5 pai nossos e colmatem essa grande falha.

9.4/10

Panic! At The Disco - A Fever you Can't Sweat Out (2005)

Mais uma banda na fornada de novas bandas da MTV. O que distingue esta das outras é que não é das poucas que não é má de todo. Rezam as más línguas que dizem que se trata de uma banda emo, mas deixem-se de etiquetas ridículas e ouçam o álbum. É, sim, um álbum pop com tiques electrónicos e refrões demasiado pop. Será talvez o único pecado do registo, ter composições demasiado simples e radio friendly, o que lhe tira muita da pouca credibilidade que já têm. Não deixa mesmo assim de ter faixas interessantes. A influência dos Radiohead é notória nas mudanças de sonoridade em cada faixa, ou seja, encontram faixas 2 em 1.

6.3/10