Aqui fica a análise ao primeiro dia deste festival. Apenas farei cobertura aos concertos a que pude assistir.
Milhares de festivaleiros partem à aventura do festival com o melhor cartaz do ano. A festa predomina no festival. Música a rodos, mangeiras, danças preversas, brindes, tendas de venda e publicidade enchem o recinto. Vêm-se milhares de camisolas dos cabeças de cartaz, poucas do resto e ainda deu para ver pessoas com camisolas de outras bandas como Tool, Mars Volta, Pearl Jam, Ramones, Misfits, Led Zeppelin, Pink Floyd, Bloc Party ou Arctic Monkeys. Só para dar uma ideia de ecleticidade deste dia do festival.
A abrir o festival, esteve a banda satírica Kalashnikov. Com uniforme de tropa e gritos de guerra com muitos "fucking" pelo meio, foi um concerto divertido de se ver e bastante bom para abrir um dia destes.
Vampire Weekend
No palco secundário estavam os Vampire Weekend. Deram um concerto bastante agradável e enérgico. A assistência encheu a tenda do palco Metro on Stage. Todos queriam ver uma das bandas mais esperadas do dia, fruto de um hype que atingiu a banda. Apesar de apresentarem temas novos, a banda tem pouco material, o que a impede de tocar no palco principal. Mesmo assim, obrigaram muita gente a deslocar-se para os ver. A banda é alegre e diverte o povo, que é o que se quer num festival e acreditam ou não, eles puseram senhores de rastas a dançar, o que é louvável. De salientar o baterista pois é um músico muito técnico. Não estava à espera dessa bela surpresa.7.8/10
Com cerca de 20 minutos de atraso e vários apupos e assobios à mistura, os MGMT entram em palco com graves problemas de som que perturbam a suposta qualidade da banda. Um concerto que prometia sons psicadélicos, não cumpriu a promessa e acabou por ser um concerto pop maçador e fracote. A banda tocou os temas do seu recente álbum e os simpatizantes da banda cantavam os refrões.
5.5/10
The National
The National no seu tempo de antena tocou tanto temas do seu último álbum como dos seus antecessores. A banda trouxe acompanhantes munidos de instrumentos de sopro. O vocalista cantou as suas letras mais íntimas ao som da sua banda e do seu baterista (John Lennon? Piada obrigatória!) . Um bom concerto ao bom estilo da banda: íntimo.
8.5/10
Quando o palco é invadido por uma trupe cigana tudo se pode esperar, mas uma coisa é certa: festa vai haver, e houve mesmo. A grande família de origem em Nova Iorque veio dar show a Lisboa. Cantaram as suas músicas mais enérgicas e o público agradeceu. Musicalmente, não são nada de especial, mas chega para manter a temperatura alta.
8.7/10
Das piores bandas do festival. Concerto extremamente entediante com falas extremamente irritantes e repetitivas por parte do "grande" frontman da banda. A tentativa forçada de puxar um público que não foi para lá ver a banda foi um tiro ao lado. Mesmo assim, a tentativa foi péssima. Bendito seja o rapaz do público que se dirigiu ao vocalista das colmeias de forma extremamente educada. É caso para dizer: a imagem conta muito, até demais.
6.7/10
O grande concerto da noite era esperado por grande parte das pessoas que estavam no festival aquele dia (para não dizer todas), para além de ser a banda com melhor reportório a nível artístico. Os milhares de espectadores comprensados em frente ao palco aquando da actuação da banda faziam com que as temperaturas subissem uns quantos graus. As estrelas vermelhas tanto se viam nas camisolas como em ponto gigante no palco. A banda foi enérgica do início ao fim do concerto e o público acompanhou. As músicas foram extremamente bem escolhidas para o mosh. Para acabar a matar no encore, "Killing in The Name" soou bem alto e as energias acabaram. Os gritos da revolução desvaneceram e os fãs viraram costas. Melhor concerto do ano até agora.
10/10
1 comentário:
Também gostava de ver Rage... E Gogol Bordello também já agora, vi na Sic Radical o concerto, grande festa. xD
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