Omar Rodriguez-Lopez é um dos mais inspirados artistas deste século. O número de registos do guitarrista é absurdo em função dos ano em actividade. Para além dos Mars Volta, é também a mente por trás dos projectos De Facto, At The Drive In e ainda uma carreira a solo. Alguns destes projectos são a par com Cedric Bixler-Zavala mas, segundo o vocalista, os The Mars Volta são completamente da mente de Omar. Ele é o compositor de tudo na banda, desde as guitarras, às baterias.
Este é o 3º LP da banda e é o primeiro não-conceptual. Apesar disso, para mim, é o mais forte de todos. Como é usual, o Rock Progressivo predomina num álbum em que a média de tempo por canção é de 9 minutos e meio. A ultra complexidade das faixas faz com que seja uma banda praticamente inaudível aos ouvidos mais sensíveis. Em algumas nem refrões existem. "Tetragrammaton" é um exemplo. É também a música mais complexa do álbum. A quantidade de riffs de alta qualidade nesta música, daria para fazer um álbum inteiro de AC/DC ou Ramones (distanciamento feito de géneros). "Asilos Magdalena" destoa de todo o álbum, mas não pela negativa. É acústica, mas, mesmo assim, experimental. Cantada em castelhano, mostra as influências da música espanhola nos Mars Volta, até na composição da guitarra desta música. "Viscera Eyes" apresenta-nos o 2 em 1. Na segunda parte, Omar brinda-nos com uma das mais viciantes linhas de baixo deste novo século e, além disso, contém um solo espantoso, a mostrar a sua veia criativa e técnica. A abertura da faixa seguinte, "Day of the Baphomets", leva com um solo de baixo virtuoso e magnífico e a música torna-se completa, assim como todas as músicas deste magnífico álbum.
Este é o 3º LP da banda e é o primeiro não-conceptual. Apesar disso, para mim, é o mais forte de todos. Como é usual, o Rock Progressivo predomina num álbum em que a média de tempo por canção é de 9 minutos e meio. A ultra complexidade das faixas faz com que seja uma banda praticamente inaudível aos ouvidos mais sensíveis. Em algumas nem refrões existem. "Tetragrammaton" é um exemplo. É também a música mais complexa do álbum. A quantidade de riffs de alta qualidade nesta música, daria para fazer um álbum inteiro de AC/DC ou Ramones (distanciamento feito de géneros). "Asilos Magdalena" destoa de todo o álbum, mas não pela negativa. É acústica, mas, mesmo assim, experimental. Cantada em castelhano, mostra as influências da música espanhola nos Mars Volta, até na composição da guitarra desta música. "Viscera Eyes" apresenta-nos o 2 em 1. Na segunda parte, Omar brinda-nos com uma das mais viciantes linhas de baixo deste novo século e, além disso, contém um solo espantoso, a mostrar a sua veia criativa e técnica. A abertura da faixa seguinte, "Day of the Baphomets", leva com um solo de baixo virtuoso e magnífico e a música torna-se completa, assim como todas as músicas deste magnífico álbum.
10/10
Ar De Rocker
3 comentários:
Só uma coisa não consegues pôr menos do que 8 nos álbuns que analisas?
Eu tenho o blog há relativamente pouco tempo, por isso só tenho analisado albuns que acho bons, por isso ainda não dei menos de 8.
Cumpts
Eu tenho o blog há relativamente pouco tempo, por isso só tenho analisado albuns que acho bons, por isso ainda não dei menos de 8.
Cumpts
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