Estávamos em 2006 quando os Awesome Color lançavam o seu álbum de apresentação ao mundo da música. Mostrou algo muito diferente do que se fazia na sua época. Porém, passou despercebido. Em 2008 o caso muda de figura. No lançamento do seu álbum "Electric Aborigenes", há bastante gente que já lhes dá ouvidos, e raramente se arrependem. O seu rock da velha guarda mistura elementos blues, rock psicadélico e progressivo numa receita altamente atractiva. Ao mesmo tempo que faz lembrar um Jimi Hendrix na guitarra, faz lembrar uns Pink Floyd da era Syd Barrett e também uma bateria à King Crimson ou, das bandas mais recentes, à The Mars Volta. Até elementos do Pós Punk podemos encontrar.
Este álbum é o segundo da banda norte americana. Apesar da sua qualidade, os Awesome Color continuam na "penumbra". Encontrar um álbum seu nas lojas é tarefa impossível e a internet é o meio alternativo que neste caso também não resulta. A maneira mais fácil é o myspace da banda. Os álbuns deles vão passando de mão em mão, até que chegaram às minhas por intermédio de conhecimentos.
O álbum abre com a música "Eyes of Light". Uma abertura a rasgar com uma bateria frenética e um solo estonteante, apesar do riff soar a repetição, não deixa de ser uma faixa brutal. O baixo faz-se ouvir por baixo da camada de pratos de bateria e de solos de guitarra.
De seguida, ouvimos "Already Down". Não é tão agressiva como a faixa de entrada. Os refrões fazem-se ouvir, mas pouco. Nesta música já existem duas camadas de guitarra, deixando o riff de guitarra baixo para segundo plano. Os solos também são quase inexistentes mas é uma música que nos fica à primeira audição.
"Step Up" abre com uma guitarra que canta uns ruídos bem executados e passa a um riff ao bom estilo do pós punk dos anos 80. O solo faz-se ouvir mais ou menos a meio da faixa e outro no fim. Curtos mas bons.
A faixa "Come and Dance" faz lembrar os blues dos anos 50/60. Riff viciante e efeitos a condizer. A bateria é a única que não é tão rock'n'roll. Nesta música podemos encontrar também um orgão a fazer lembrar The Doors, apesar de este ser difícil de ouvir. Os solos são mesmo à rock n roll e são de maior duração. Muito boa faixa.
"Taste it" é talvez a mais fraca do registo. Não deixa mesmo assim de ser bastante boa. De destacar os solos nesta música. Bastante bons.
A sexta faixa do álbum, " Outside Tonight", tem bons solos, bons riffs e bom refrão. Dois solos actuam ao mesmo tempo mais ou menos no fim da canção e soam bem.
"Do it Right" e "Burning" acertam nos solos, como todas as faixas do álbum, e, novidade, têm riffs brutais.
"The Moon" tem guitarras selvagens e garridas e é bastante agressiva no que diz respeito à bateria. Boa faixa.
A última música é, para mim, a melhor da banda. Contém solos longos e absolutamente aterradores, frutos de uma improvisação demasiado inspirada. É das músicas que mais faz lembrar King Crimson ou Mars Volta pela sua bateria agressiva e descontrolada, os seus riffs a fazerem lembrar estas bandas e os solos a rasgar quando menos se espera. Excelente música e altamente viciante.
Recomendo este álbum. Muito forte, com solos demasiado bons, fruto de improvisações por parte do guitarrista desta banda demasiado desvalorizada.
Este álbum é o segundo da banda norte americana. Apesar da sua qualidade, os Awesome Color continuam na "penumbra". Encontrar um álbum seu nas lojas é tarefa impossível e a internet é o meio alternativo que neste caso também não resulta. A maneira mais fácil é o myspace da banda. Os álbuns deles vão passando de mão em mão, até que chegaram às minhas por intermédio de conhecimentos.
O álbum abre com a música "Eyes of Light". Uma abertura a rasgar com uma bateria frenética e um solo estonteante, apesar do riff soar a repetição, não deixa de ser uma faixa brutal. O baixo faz-se ouvir por baixo da camada de pratos de bateria e de solos de guitarra.
De seguida, ouvimos "Already Down". Não é tão agressiva como a faixa de entrada. Os refrões fazem-se ouvir, mas pouco. Nesta música já existem duas camadas de guitarra, deixando o riff de guitarra baixo para segundo plano. Os solos também são quase inexistentes mas é uma música que nos fica à primeira audição.
"Step Up" abre com uma guitarra que canta uns ruídos bem executados e passa a um riff ao bom estilo do pós punk dos anos 80. O solo faz-se ouvir mais ou menos a meio da faixa e outro no fim. Curtos mas bons.
A faixa "Come and Dance" faz lembrar os blues dos anos 50/60. Riff viciante e efeitos a condizer. A bateria é a única que não é tão rock'n'roll. Nesta música podemos encontrar também um orgão a fazer lembrar The Doors, apesar de este ser difícil de ouvir. Os solos são mesmo à rock n roll e são de maior duração. Muito boa faixa.
"Taste it" é talvez a mais fraca do registo. Não deixa mesmo assim de ser bastante boa. De destacar os solos nesta música. Bastante bons.
A sexta faixa do álbum, " Outside Tonight", tem bons solos, bons riffs e bom refrão. Dois solos actuam ao mesmo tempo mais ou menos no fim da canção e soam bem.
"Do it Right" e "Burning" acertam nos solos, como todas as faixas do álbum, e, novidade, têm riffs brutais.
"The Moon" tem guitarras selvagens e garridas e é bastante agressiva no que diz respeito à bateria. Boa faixa.
A última música é, para mim, a melhor da banda. Contém solos longos e absolutamente aterradores, frutos de uma improvisação demasiado inspirada. É das músicas que mais faz lembrar King Crimson ou Mars Volta pela sua bateria agressiva e descontrolada, os seus riffs a fazerem lembrar estas bandas e os solos a rasgar quando menos se espera. Excelente música e altamente viciante.
Recomendo este álbum. Muito forte, com solos demasiado bons, fruto de improvisações por parte do guitarrista desta banda demasiado desvalorizada.
9.2/10
Ar de Rocker
3 comentários:
Hum tu é que andas a descobri as novas bandas do progressivo 9,5 no outro dos the mars volta deste 10 muito bem merecido por isso vou confiar em ti outra vez e vou ouvir este álbum
http://discosdoargonauta.blogspot.com/
9.5 é uma pontuação bastante merecida. Revejo.me na totalidade do que disseste, embora eles já comecem a ser mais falados. Até porque já apreceu uma review deles na Ypslon, revista do Jornal o Público que sai às sextas-feiras.
Gostei. Parabéns pelo blog.
Corduroy aka Viktor Kintela
Cumps.
Concordamos. Awesome Color até me custou à primeira audição :s (porque violei a regra mais sagrada que tenho em relação à música: não ouvir som novo de espírito agitado). Mas depois tive o meu momento de clarificação sonora e recebi esse arraso de som num sopapo como já não sentia desde Black Mountain.
O Kintela deu link, gostei da visita. :)
Cumps.
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